Segurança das Mãos

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Usamos nossas mãos tão frequentemente que a maioria das coisas que fazemos, não precisamos nem pensar nelas.

Os movimentos passam a ser realizados por “força do hábito”, estão automatizados em nosso cérebro e não precisamos pensar neles para que sejam executados.

Trazendo o tema para a área de segurança do trabalho, podemos dizer que comportamentos de força do hábito são bons quando não necessitamos pensar para colocar o cinto de segurança, para manter nossas mãos longe de pontos perigosos ou para usar luvas apropriadas para um trabalho. Estes são comportamentos seguros.

Por outro lado, não é bom termos comportamentos de força do hábito de colocar nossas mãos em zonas de perigo, realizar trabalhos sem o uso de EPI, utilizar uma ferramenta que está disponível por perto ao invés da ferramenta apropriada ou não colocar o cinto de segurança ao conduzirmos um veículo. Estes são comportamentos de risco.

Somos sabedores que em processos produtivos industriais ou em trabalhos de prestadores de serviços de manutenção predial ou de máquinas e equipamentos, podem existir às mãos, causados por: utilização de equipamentos defeituosos ou ferramentas danificadas, locais de trabalho inadequados, desatenção do trabalhador, tédio ou cansaço na execução do trabalho devido a realização de tarefas monótonas e rotineiras ou por descaso para com medidas de segurança.

Com estas situações muitos acidentes ocorrem, ocasionando contusões, traumas, queimaduras, cortes, fraturas, esmagamento, empalações, amputações.

Obviamente o adequado entendimento das exigências legais, o cumprimento das mesmas e a implantação de processos de melhoria contínuas por parte das empresas que possuem estes riscos são imprescindíveis para que sejam evitados os prejuízos oriundos de uma ocorrência acidentária, sejam estes prejuízos para a próprio empregador, para o trabalhador acidentado ou para sociedade.

As principais medidas de controle, adequadas a realidade dos riscos existentes, podem ser divididas em: controles de engenharia (esquema básico do serviço, máquinas, equipamentos, ferramentas, proteções, proximidade) e controles administrativos (procedimentos, práticas de trabalho, fiscalização de Segurança).

No entanto, para real eficácia das medidas de proteção adotadas e mantidas pela empresa, todos os trabalhadores envolvidos devem ser permanentemente conscientizados de sua responsabilidade e participação neste processo. Para isso devemos eliminar barreiras do comportamento seguro, ou seja, tornar comportamentos seguros mais fáceis e mais convenientes; conscientizar os colaboradores para a atenção constante e sustentável a seus comportamentos e ao dos outros, reportando perigos prontamente e pensando antes de agir.

Cada um de nós tem o poder e habilidade para prevenir lesões, não somente a nós mesmos, mas aos outros. Reconhecimento sistemático, avaliação e controle de perigos irá diminuir o risco e prevenir incidentes.