A saúde e o desempenho dos colaboradores são pilares essenciais para o sucesso de qualquer empresa. Em meio a estratégias empresariais, a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) emerge como uma peça-chave.

Diante disso, surge a dúvida: quando é o momento de realizar uma AET dentro da organização?

Aqui vão alguns momentos em que a necessidade de olhar para isso se torna importante:

• Introdução de novos processos: a introdução de novas atividades ou processos é um gatilho crucial para a AET. Garantir que os aspectos ergonômicos estejam integrados desde o início evita potenciais problemas no futuro.
• Modificações no ambiente de trabalho: mudanças significativas no layout, nos equipamentos ou nos métodos de trabalho demandam uma reavaliação ergonômica. Isso ajuda a garantir que as alterações não introduzam riscos ergonômicos ou modifiquem os existentes.
• Relatos de desconforto ou lesões: relatos recorrentes de desconforto, dores ou lesões são indicadores claros de que uma análise detalhada é necessária. A AET pode identificar e corrigir problemas ergonômicos subjacentes.
• Revisões programadas: incorporar a AET em programas regulares de revisão é uma prática preventiva. Nossa sugestão é: não a veja como uma tarefa única, mas sim como um processo contínuo para melhorar condições ergonômicas.

Vale ressaltar que AET é diferente de AEP (Análise Ergonômica Preliminar).

A AET é feita em momentos específicos de mudanças ou de forma periódica, com o objetivo de avaliar profundamente as condições de trabalho, identificar riscos ergonômicos e propor medidas corretivas.

Já a AEP é feita, geralmente, no início de um projeto ou atividade, montando uma análise inicial, mais abrangente, identificar possíveis riscos e orientar sobre a necessidade de uma análise mais detalhada.

Em resumo, a Análise Ergonômica do Trabalho não é uma tarefa isolada; é um processo contínuo. Ao entender o momento ideal para sua realização, as empresas fortalecem seu compromisso com a segurança e o bem-estar de seus colaboradores.